Algoritmos podem diminuir o impacto dos reajustes nos planos de saúde

Em um país como o Brasil, onde menos de 25% da população possui acesso à rede privada de saúde, os reajustes dos planos de saúde estão ficando acima do esperado

Em maio deste ano, a Agência Nacional de Saúde (ANS) autorizou um aumento de 15,5% – o maior percentual anual desde 2000 – nos valores dos planos individuais e familiares. Já os planos coletivos, também chamados de corporativos, tiveram aumento a partir de 16% nas principais seguradoras do país, de acordo com a Associação Brasileira de Planos de Saúde (Abramge).

Cálculo de reajuste dos planos

Mais conhecido por Inflação Médica, o VCMH é um termo econômico que determina a variação dos custos unitários de bens e serviços no setor de saúde, atrelado a frequência de utilização, como por exemplo: medicamentos, exames, diárias de internação e consultas médicas. O comportamento da economia brasileira, desenvolvimento tecnológico, cotação do dólar, crises no setor de saúde – como o momento de pandemia que o mundo vive – afetam diretamente este índice que impacta nos reajustes ofertados às empresas e planos individuais.

O reajuste financeiro é o somatório do VCMH com outros custos relacionados às operações de cada plano, enquanto o reajuste técnico depende da relação entre prêmio e sinistro versus o ponto de equilíbrio (breakeven) dos contratos. A combinação entre os dois forma o reajuste total, que é aplicado nos aniversários das apólices de saúde.

Tecnologia a favor da saúde

O setor de saúde vem passado por transformações recentes que adicionaram inovações tecnológicas e passaram a entregar às empresas um conhecimento mais abrangente sobre a realidade de suas populações beneficiárias. Softwares e ferramentas auxiliam na mudança do entendimento, gestão e a forma de lidar com o cuidado assistencial, atenção primária, prevenção e saúde corporativa, além de contribuírem para um equilíbrio da saúde financeiras dos contratos.

Já imaginou conseguir antever o número de colaboradores com grandes chances de desenvolver um câncer ou alguma outra doença crônica? Fazer ajustes de rota em programas de gestão de saúde corporativa e investir de forma assertiva os recursos para proteger a saúde dos seus colaboradores?

A especialista em Benefícios da Inter Paula De Baère, aponta as vantagens na utilização da tecnologia para a saúde do seu time. “Com a utilização de novos recursos é possível construir, em conjunto com a equipe médica, ações para prevenir doenças, evitar situações inesperadas e, consequentemente, melhorar a qualidade de vida das pessoas. Esse é um dos tipos de benefícios que o algoritmo preditivo é capaz de trazer para uma empresa”.

Nos últimos anos, foram realizados grandes investimentos para ampliar a capacidade e ferramentas como o “BInter” (sistema de business intelligence oferecido pela Inter), capaz de mapear a sinistralidade dos contratos dos clientes, identificar possíveis casos de doenças graves através de algoritmos descritivos e preditivos. Sendo estes últimos ferramentas que possibilitam atuar diretamente na prevenção, desenvolvimento de programas de saúde e auxílio na previsibilidade dos reajustes. “Dessa forma, conseguimos evitar surpresas e mitigar altos percentuais na renovação dos contratos”, completa Paula.

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